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Dicas de Saúde
Câncer de Mama

A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas das mulheres para combater esse inimigo comum

O câncer de mama é um tumor maligno causado pela multiplicação anormal (neoplasia) das células do tecido mamário. Nas últimas décadas, a incidência desse tipo de câncer aumentou assustadoramente, conforme dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) e da OMS (Organização Mundial da Saúde). Estatísticas indicam aumento da incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. 

Além de ser o mais comum entre as mulheres, o câncer de mama é, mundialmente, o segundo tipo de câncer mais frequente, de acordo com o INCA. 

Na mulher antes dos 35 anos, o surgimento é relativamente raro. Porém, acima dessa faixa etária, a incidência cresce rápida e progressivamente. Conforme a mulher envelhece, aumenta a probabilidade de desenvolver o câncer de mama. 

De acordo com a OMS, ele é o principal responsável pela morte das mulheres na faixa etária de 35 a 54 anos de idade. É a segunda causa de morte após essa faixa etária, ficando atrás somente dos problemas cardíacos. 

Não é à toa que o câncer de mama é uma das doenças mais temidas pelo universo feminino, não somente devido à alta frequência, mas, sobretudo, pelos efeitos psicológicos que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem da mulher. 

Os homens são acometidos pelo câncer de mama, porém com menor incidência. Para cada cem casos de câncer de mama em mulheres, ocorre um em homens. A principal razão disso á a exposição mínima dos homens ao estrogênio. Nos homens, os principais sintomas são coceira, feridas no mamilo e nódulos na axila. 

A grande frequência do câncer de mama entre as mulheres se explica em razão, principalmente, do longo período de exposição aos hormônios ovarianos. A maior parte da vida da mulher ocorre durante o pleno funcionamento dos ovários, quando os ciclos menstruais são regidos pela abundância dos hormônios ovarianos – estrogênio e progesterona. 

A mama é estimulada pela ação hormonal a cada ciclo, até a menopausa. Por isso, a chance de ocorrer alguma alteração no tecido mamário nesse período é bastante grande. 

A boa nova é que se isso for descoberto logo no início e tratado precocemente, pode ser bem acompanhado e até mesmo curado. Infelizmente, pelo fato de o diagnóstico geralmente ocorrer em casos de estado avançado, as taxas de mortalidade por câncer de mama entre as mulheres continuam elevadas em nosso País. 

Outra preocupação em relação à doença é o risco de metástase (migração de algumas células cancerosas pela via linfática ou sanguínea, para outro órgãos ou sistema). A mama é altamente susceptível a metástases, pois é bem suprida por pequenos vasos sanguíneos e linfáticos. Os principais alvos da metástase são os ossos, pulmões, fígado e cérebro.

O exame físico ou clínico é o mais simples meio de identificar um câncer de mama, porém não menos importante. É realizado pela médica ou enfermeira, que observa e apalpa as mamas da paciente em busca de nódulos ou outras alterações. 

O exame clínico das mamas pode fornecer informações sobre o tamanho, a mobilidade e a textura do nódulo, assim como o estado do tecido circundante e os gânglios axilares. 

A mamografia é um exame radiográfico que usa baixas doses de radiação para revelar possíveis alterações no tecido mamário. Também pode detectar as microcalcificações, que podem ser sinais precoces de câncer. 


Fatores de risco para o câncer de mama feminino

• Primiparidade tardia: quando a primeira gestação acontece após os 30 anos de idade.

• Terapia de reposição hormonal: uso de hormônios exógenos.

• Contraceptivo oral: possuem risco maior as mulheres que usam contraceptivos orais de dosagens elevadas de estrogênio, as que fazem uso da medicação por longo período de tempo e as que usaram anticoncepcionais em idade precoce, antes da primeira gravidez.

• Distúrbios nutricionais: dieta rica em gorduras e pobre em fibras.

• Obesidade: apresentam maior risco as mulheres com peso acima do ideal, sobretudo após a menopausa. O tecido gorduroso secreta estrogênio, o hormônio feminino. Isso intensifica e prolonga o estímulo hormonal das mamas. 

• Morar em área urbana: onde é maior a exposição a poluentes, produtos químicos, campos magnéticos e estresse.

• Consumo de bebidas alcoólicas: a ingestão regular de álcool em quantidade moderada ou abusiva é identificada como fator de risco pra o câncer de mama. O álcool destrói os leucócitos e os linfócitos T, enfraquecendo as defesas do organismo.

• Vida sedentária: não praticar atividade física regular favorece o ganho de peso e a perda da proteção hormonal sobre o sistema imune. 

• Exposição a produtos químicos tóxicos: nos últimos 50 anos, a maioria dos casos de câncer de mama tem relação com a exposição a altos níveis de radiação e produtos químicos veiculados pelo ar, água, no solo e através dos alimentos. 

• Uso de medicamentos: alguns remédios de uso regular, prescritos por longos períodos de tempo, como antidepressivos, quimioterápicos e anti-hipertensivos, diminuem a produção da melatonina, um hormônio que protege contra o câncer de mama.

• Tabagismo: além de ser um agente carcinogênico, o tabaco enfraquece as defesas imunes.

Existem também os fatores de risco não modificáveis. Eles estão relacionados a aspectos que fogem até mesmo à vontade da pessoa. São eles: sexo, raça, menopausa tardia, ciclos menstruais curtos ou longos, história previa de câncer, menarca precoce, doença benigna da mama, estatura e peso, história de câncer de mama na família, nuliparidade, etc. 

Alterações na mama que precisam de investigação clínica

• Coloração e textura superficial e profunda na pele da mama ou do mamilo (bico do peito);

• Mama mais dura do que o normal;

• Mamas assimétricas (uma maior ou mais pesada que a outra);

• Pequeno caroço interno, percebido à palpação, dolorido ou não;

• Sensação de dor persistente;

• Sensação de queimação nas mamas;

• Mama bem vermelha ou com inchaço;

• Presença de afundamento de alguma parte da mama;

• Surgimento de alguma protuberância na mama;

• Aparecimento de pequenos caroços embaixo dos braços;

• Pequenas feridinhas ou furinhos na pele da mama;

• Pele da mama mais grossa que de costume (com aspecto de casca de laranja);

• Saída de líquido desconhecido pelo mamilo;

• Inversão (afundamento do mamilo);

• Presença de algum vaso venoso (veia) facilmente percebido, crescente e dilatado;


Fique alerta!!!!

O sinal mais comum do câncer de mama é a presença de uma massa indolor, com frequência no quadrante superior externo da mama, próxima à região axilar. Mais de 50% de todos os cânceres de mama começam no quadrante superior e espalham-se para os gânglios linfáticos axilares. 

Mulheres que devem ter as mamas examinadas anualmente por um profissional de saúde:

• Aquelas com 35 anos, cuja mãe, irmã ou filha teve câncer de mama ou câncer de ovário antes dos 50 anos.

• As que têm 40 anos ou mais.

• Entre os 50 e 69 anos, toda mulher deve fazer uma mamografia a cada dois anos.

• As que apresentam alto risco da doença devem se submeter a exames preventivos toda a vida.

Para se prevenir

Os fatores de risco são muitos, mas não há necessidade de entrar em pânico. É preciso sim, se informar e modificar os hábitos de vida na direção de eliminar atitudes de risco e incorporar as que favoreçam e promovam a saúde. 

Evitar o estresse e dormir suficientemente fortalece também o sistema imunológico e cria uma espécie de escudo contra as doenças, inclusive o câncer. 

Reserve tempo para a meditação, respeite seus limites e desfrute do descanso. Separe momentos para estar em contato com a natureza e os oito remédios naturais: dieta equilibrada e saudável, exercícios físicos, água pura, luz solar, ar puro, repouso, alegria e confiança em Deus.


Fonte: Paula Montagna – Fisioterapeuta e Mestre em Engenharia Biomédica.
Revista Vida e Saúde – Maio de 2014

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