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Sobre despedidas...
29/12/2015
O fim do ano vem acompanhado da esperan?a de renova??o Entra ano, sai ano, e ? sempre a mesma coisa. 

Independentemente da idade, da posi??o social ou do g?nero, temos de lidar com as despedidas inevit?veis pelo caminho. 

Quando dezembro bate a nossa porta, ent?o! A despedida ? em massa e tem at? um certo glamour. Compram-se roupas com cores cheias de significado, marcam-se encontros com pessoas especiais e, n?o raro, bebe-se o que de melhor se encontra na adega. A despedida do ano vem acompanhada da esperan?a de renova??o, da f? de que basta mudar um d?gito no ano que tudo tende a melhorar.

Depois, o tempo vai passando e a gente percebe que n?o ? bem o d?gito do ano que precisa mudar para que o entorno modifique. Mas al?m da despedida do ano, muitas vezes dezembro nos exige despedidas bem mais sacrificadas e pouco charmosas. 

Muita gente se despede dos colegas de escola, dos professores da turma, dos amigos que cresceram, do emprego que tinha, do col?gio que frequentou, da casa onde sempre viveu, da cidade em que morava, da fam?lia. Despedida nem sempre ? sin?nimo de esperan?a e encantamento. ?s vezes, pode ser apenas separa??o, partida, adeus. 

E nem todos est?o preparados para isso. A? que entra uma caracter?stica importante e que pode e deve ser desenvolvida: a resili?ncia.

Ser resiliente ? ter a capacidade de enfrentar dificuldades e se recuperar, encarar desafios e seguir em frente, melhorar-se com as adversidades, ver em cada problema uma oportunidade. Desesperar-se com finais, desestruturar-se com o medo do desconhecido, sofrer exageradamente com a partida, apesar de ser fatal em alguns momentos, n?o ajuda muito na administra??o das situa?es. Pelo contr?rio. 

Administrar as pr?prias emo?es, analisar com certa frieza o momento que se est? passando, n?o se deixar levar pelo calor das emo?es, raciocinar antes de agir e entender que tudo ? passageiro, desde as coisas ruins, at? as boas, fazem parte da personalidade de uma pessoa resiliente. 

E o melhor ? que isso pode ser treinado. O ser dotado de resili?ncia n?o nasceu assim. Aprendeu a transformar o ruim em possibilidades. 

Ent?o, o convite para esse novo ano que se inicia, deixando pra tr?s tantas coisas que pertencer?o apenas a 2015, ?: vamos tentar ser resilientes? Vamos ensinar as nossas crian?as que chorar, fazer birra, sofrer desmesuradamente e se dilacerar n?o servir?o para nada? Vamos explicar a elas que o luto faz parte, mas precisa ser vivido e abandonado logo depois? 

E vamos fazer o mesmo? Vamos deixar aquele relacionamento que nos faz sofrer, abandonar o emprego que nada tem a ver conosco, parar de tentarmos nos encaixar num lugar que n?o nos cabe mais, deixar ir quem n?o quer ficar, permitir que nossos filhos cres?am, que nossos amores fa?am suas pr?prias escolhas? Vamos enfrentar e aprender? 

N?o sei se ser resiliente traz a felicidade, mas acredito que facilita muito a caminhada. 

Fonte: Caderno Vida ? Zero Hora ? 26 de Dezembro de 2015.
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